Em minha última noite em Corumbá, fomos em uma churrascaria,experimentar umas carnes tipícas dos Pantanal e o famoso Caldo de Piranha.Bom, a fama faz juz a reputação, a comida estava uma delícia.Ficamos até tarde na rua, pois estava tocando em alguns barzinhos músicas tipícas da região.Logo pela manhã aproveitei para comprar algumas coisas no mercado municipal.O trem partiria as 13:00hs com destino para Santa Cruz de La Sierra.Almoçamos e fomos para a Fronteira, tinhamos que dar saída do Brasil, no Posto da Policia Federal e dar entrada na Imigração da Bolivia, pois o trem partiria de Porto Quijarro.Como não tem onibus da fronteira da Bolivia até Porto Quijarro, tivemos que pegar um táxi,bem baratinho,o taxista nos deixou na Estação Ferroviária.O Trem atrasou um pouco, saindo quase que ás 14:00hs.Um pouco depois da partida, os brazucas que estavam comigo e eu resolvemos convidadar todos os brazileiros para viajar no mesmo vagão, era só trocar o lugar com algum passageiro,o pessoal já estava acostumado com isso, pois trocaram os assentos numa boa.No final da brincadeira, estavamos em mais ou menos umas 15 pessoas brasileiras,mais as 02 alemãs do posto de vacinação e uma inglesa.A viagem duraria 22 horas,
e começamos a jogar baralho, trocar idéias e conversar.No inicio da noite,o trem fez uma parada, aproveitei para comprar água e alguma coisa para comer.No trem eles vendiam umas comidas,não deu muita coragem para encarar,então optei para comer um franguinho assado na estação.No retorno,alguém tinha comprado bebida,e começou de vez em quando aparecer um copo ou outro de vinho e cuba.Como não era permitido beber no trem,toda vez que aparecia o fiscal, a galera escondia as bebidas,assim que ele ia embora, os copos aparecia de novo.Eu comecei a conversar um pouco com a Sabine, no meu inglês sofrível, e depois de algum tempo, estavamos brincando de Forca, aquele joguinho do tipo diga uma letra e tente descobrir a palavra.Não sei se foi o efeito da bebida, mas a viagem passou nuito rápido,já era de manhã quando me dei conta de horário.Estavamos atravessando uma enorme ponte, embora o rio estivesse um pouco seco e raso, imaginei na epóca de chuvas, como seria.Em pouco mais de algumas horas estaríamos em Santa Cruz de la Sierra.Como não tinhamos um planejamento sério da viagem,adotamos o planejamento da Coral, que estava bem feito e bem da hora.Ela tinha marcado todas as atividades ,hostels,horários de viagem,restaurantes e tinha mapeado todos os pontos históricos-culturais que podíamos visitar até chegar em Machu Picchu.
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